Zema dessa vez se superou. Na reunião do fórum de governadores convocada para defender as ameaças à democracia em razão das investidas de Bolsonaro contra o Supremo e o Congresso Nacional, o governador de Minas foi voz dissonante e fez questão de defender o presidente e atacar... o Supremo e o Congresso Nacional.
Recusou-se mais uma vez a assinar documento contra as ações antidemocráticas do ex-capitão e propôs um entendimento, na forma de reuniões com os poderes da República. Pelo visto, é o único homem público brasileiro – talvez secundado pelo melífluo e reticente Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado – a crer numa eventual mudança de rumo da bile de ódio que circula no corpo do presidente.