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Jacques Fux é um autor mineiro, de Belo Horizonte, que costumamos brincar que é o Philip Roth brasileiro do bem. Seus livros geralmente giram em torno das questões judaicas, das tradições familiares às leituras da história antes e depois do Holocausto.

Em Herança temos uma família em três vozes: a de Sarah K., nascida em Lódz, na Polônia, em 1926; a de Clara K., nascida em São Paulo, em 1949; e a de Lola K., nascida no Recife, em 1984. Três gerações de uma mesma família dividem com os leitores suas experiências com o Nazismo. Lemos o diário de Sarah e partilhamos de sua descoberta do amor, ao mesmo tempo que assistimos ao terror da vida no gueto e ao extermínio em Auschwitz.

De Clara, filha de Sarah, sabemos por meio de trechos de suas sessões de psicanálise. Lola, neta de Sarah, filha de Clara — e mãe de Luiza —, escreve notas do que aos poucos descobre sobre sua família, tomando a própria vida por esse prisma. Nas três mulheres estão as marcas indeléveis dos campos de concentração, que reverberam intensamente em suas histórias.