Chimamanda Ngozi Adichie fez um discurso que mudou o rumo das discussões de gênero no Ocidente. Sua fala se espalhou, furou a bolha e atingiu principalmente uma juventude que esperava novas vozes.
Uma mulher negra, nigeriana, escritora, chamou atenção para o que muita gente se recusa: que a decolonialidade, que as questões de gênero, classe e raça são essenciais para entendermos o mundo de sempre, mas em especial, de hoje.
Autora de livros como Sejamos todos feministas, No seu Pescoço, Hibisco Roxo e Notas sobre o luto, entre outras, Chimamanda se tornou não só uma voz potente do seu tempo, mas também uma voz que ecoa outras vozes de muitas mulheres que não foram ouvidas.
Para conversar sobre a vida e a obra da autora, recebemos a pequisadora Priscilla Marques, historiadora pela UFRJ e mestre em História da África. Atualmente, é membra do NEHAC/UNIFESP e tradutora da Revista Jacobi