A despeito da prioridade do tema desigualdades sociais na agenda das organizações internacionais e das instituições nacionais de saúde, em razão de sua expressão entre os quinze problemas emergenciais que comprometem o futuro da humanidade, ações destinadas à sua redução têm se defrontado principalmente com a falta de informação básica sobre a temática das desigualdades em saúde e em serviços de saúde mesmo que estudos tenham associado a doença com a situação socioeconômica, mostrando seu reflexo na estrutura social, particularmente nas suas divisões de classe, como uma forma de materialização de desigualdades.