UMA COLHERADA DE GENTILEZA Quando Tommy, meu filho, tinha três anos, minha esposa, Lilly, e eu o levamos para sua consulta médica anual, e o pediatra nos perguntou como era a alimentação dele. — Bem — confessamos —, ele está naquela fase de só gostar de frango empanado e carboidratos, então nós meio que desistimos de tentar fazê-lo comer legumes e verduras, por enquanto. Era uma luta toda noite. O pediatra assentiu e sorriu, e em seguida disse: — Bem, vocês realmente não podem forçá-lo a comer legumes e verduras, mas é seu dever garantir que eles estejam no prato. Ele nunca vai comer legumes e verduras se nem sequer estiverem ali. Pensei muito nisso ao longo dos anos. Penso nisso com relação a lecionar. Meus alunos não podem aprender o que não ensino a eles. Gentileza. Empatia. Compaixão. Não fazem parte do currículo, eu sei, mas ainda tenho que servir isso tudo no prato deles todos os dias. Talvez eles comam; talvez não. De todo modo, meu trabalho é continuar servindo. Com sorte, uma colherada de gentileza hoje pode abrir o apetite deles para uma porção maior amanhã. — Sr. Browne