No 9º episódio de Sons da Caminhada converso com uma amiga incrível. A Beatriz é uma professora de Educação Física excelente que conheci na UFRJ através do PIBID, e do Projeto de Extensão universitária relacionado a lutas que fazemos parte juntas: o Lusco Fusco. Mas, que ela é extremamente competente em tudo que faz, as quadras e salas de aula da educação brasileira já sabem... O que eu não sabia, era da doçura que compõe a trajetória desta irmã de sobrenome. O clichêzão: "judoca que luta no tatame e fora dele" se encaixa muito bem para esta mulher, que cada vez mais transborda seu lindo processo de amadurecimento. Os processos da Bia e seus sons da caminhada fizeram a gente percorrer por assuntos como: Racismo e o esporte de alto rendimento; culpa; pedir ajuda e terapia; saber se impor; alegria, autopercepção, demonstração de amor, amizade; transição capilar, referências de identidade negra, autoestima da mulher negra, arte, música e relação com os sentimentos. Essa conversa fez eu me sentir mais conectada com a Bia, para além da experiência em comum do Judô, da docência e da negritude, pois me fez enxergá-la como uma mulher em sua busca de autoacolhimento e autocuidado. Que conversa inspiradora! Só aumentou ainda mais minha admiração por ela, que a gente consiga cada vez mais se encontrar na arte, Bia. E, que os ouvintes se encontrem ao menos um pouco nessa sua caminhada encantadora. ~AVISO da vez~ Acabamos com o eco, mas temos uma furadeira de fundo em alguns momentos desse episódio :p Desgurpem o transtorno: vizinhos em obra. Até mais, Raíra