O Guilherme Castro, mais conhecido como Shock em referência ao super-herói do desenho animado, é o convidado do 8º episódio do Sons da Caminhada. Conheci este maravilhoso no ensino médio. Já o xinguei muito nas quadras do lendário HM (Colégio Estadual Profº Horácio Macedo). Mas quem conhece este mlk, sabe que seu carisma está muito além das quadras de futebol. Ele conquista todos por onde passa com a sua extroversão, bom humor, beleza e sagacidade. O Shock mostrou nessa conversa que não tem malemolência só nas noites cariocas, a sua desenvoltura passa também por muita autopercepção sobre sua história e as pessoas importantes que emolduram a sua vida. Os sons da caminhada do Shock trouxeram assuntos como: Relacionamento com avó; demonstração de afetos em família; sabedoria ancestral; sobrecargas/abdicações femininas e ausência paterna; masculinidade e criação; boemia, hipersexualização do corpo negro e relações superficiais; referências pra identidade; Bahia, Ilê ayie, conexão com a consciência racial; resgate histórico, racismo no Brasil; paternidade, dores da infância, ódio e amor. Fiquei muito feliz com essa conversa, de perceber outras facetas do Shock, através desse diálogo entre Guilherme e o Super Shock. Me identifiquei muito com vários processos deste rapaz, espero que vocês de alguma forma também se sintam acolhidos com essa troca, como me senti. Aviso: minha voz saiu com um pouco de eco por causa do quarto vazio devido a reforma. Até mais, Raíra. :)