Tempo Comum (24º).
1ª Leitura - Is 50,5-9a - Salmo - Sl 114,1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9) - 2ª Leitura - Tg 2,14-18 - Evangelho - Mc 8,27-35.
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Nosso Domingo, Dia do Senhor, se apresenta aos nossos olhos como oportunidade de contemplar a Cruz de Cristo. O mundo rejeita olhar par aquele que carregou no madeiro sagrado nossos pecados. Nós olhamos a Cristo e vemos nEle nossas chagas, misérias, pecado e humilhação; a pobreza de nossa humanidade. Ele se fez pobre para nos enriquecer. Por isso não podemos rejeitar a pobreza de Cristo na Cruz; sua nudez e a nudez da humanidade. Num primeiro momento, sem compreender profundamente o significado de Jesus ser o Messias de Israel, São Pedro rejeita os sofrimentos do Salvador. Chegará a hora em que São Pedro verá e acreditará. O profeta Isaías anuncia na primeira leitura que o Messias não desviará o rosto do sofrimento que padecerá; para além de bofetões e cusparadas, o Messias vê a monstruosidade com que o pecado danificou a humanidade. Também todo discípulo de Jesus é convidado a não desviar os olhos da Crucificado, para ver o que primeiro Deus viu no homem, e que agora está estampado no corpo do Filho de Deus. Da Cruz brota um novo Caminho para nossa vida de fé. A Cruz é um convite para vivermos melhor! Santo Domingo. Padre Rodolfo.