O ato de comer sempre foi muito mais do que uma atividade fisiológica de sobrevivência para o ser humano. Ela traz consigo questões identitárias e de hierarquia social, assim como serve para criar uma rede de relações, uma vez que a alimentação humana sempre se relacionou à ideia de reunião e coletividade. No entanto, na contemporaneidade, mais precisamente nos grandes centros urbanos, a lógica de mercado do modo de desenvolvimento capitalista transformou radicalmente esse ato, trazendo notoriedade para os alimentos processados e com baixa qualidade nutricional, como é o exemplo do fast food.
Nesse sentido, em todo o mundo, o incentivo à práticas alimentares e estilos de vida saudáveis, como também a prevenção e controle de distúrbios nutricionais e doenças associados à alimentação tem sido pauta de discussão dos órgãos responsáveis pela saúde coletiva. Dessa maneira, no episódio do podcast desta semana, resolvemos contar um pouco sobre a Alimentação Viva, uma prática nutricional que tem como base o uso de frutas, verduras, legumes, raízes, grãos e sementes germinados in natura, sem que sofram qualquer processo de industrialização ou cozimento, livres de gorduras hidrogenadas e de qualquer aditivo químico