Hoje batemos um papo com a Marta Rovai, que a partir das suas pesquisas, nos contou um pouco sobre a realidade vivenciada atualmente por pessoas transexuais no Brasil, especialmente mulheres, e como o período de quarentena tem afetado a vida dessas pessoas.
O Brasil é o pais que mais mata pessoas transexuais, e a violência direcionada a mulheres travestis e transexuais apresenta dados assustadores: além dos assassinatos, a transfobia se expressa em violências cotidianas. Dentro de casa, nas escolas, no mercado de trabalho, no acesso à saúde... essas violências impedem a garantia de direitos básicos a essas sujeitas, e subalternizam seus corpos, identidades e narrativas ao lugar marginal do "outro".
Entrevistada: Profa. Dra. Marta Gouveia Rovai (UNIFAL)
Equipe de Produção (projeto e execução):
Direção Geral, Coordenação, Pesquisa, Roteiro e Locução: Cláudia Maia (Unimontes) e Andréa Bandeira (UPE)
Edição de áudio e Locução: Andréa Bandeira e Indiara Launa Teodoro (UPE)
Pesquisa gráfica, Arte e Social media: Kaoana Sopelsa (Unioeste) e Maria Clara de Oliveira (Unimontes)
Colaboração: Ana Carolina Coelho (UFG)
Trilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017)
Realização: Universidade de Pernambuco/FENSG/NUPESC; PPGH da Universidade Estadual de Montes Claros e GT GÊNERO ANPUH Brasil
No país que mais mata pessoas trans no mundo, debater sobre violência contra mulheres transexuais não só é importante, mas é também urgente!