Chegamos ao último capítulo de Amós, e aqui o profeta relata a destruição final de Israel, mesclada com a misericórdia do Senhor em não permitir que seu povo fosse de todo destruído. Justiça seria derramada sobre todos eles.
É importante frisar que as manifestações contra os ímpios aqui não devem ser entendidas como vingança humana, mas justiça divina. "não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva" (Ez.33:11).
Uma separação é especialmente delineada no verso 9. Colocando o trigo em uma peneira, sacode-se tudo o que há dentro de forma que a palha e os grãos sem conteúdo são retirados de entre os grãos bons, fazendo uma separação. Ou seja, Deus saberia separar os que lhe pertenciam dentre os que eram rebeldes. Um aspecto muito importante dessa profecia, é que ela se refere a todo o povo de Deus, o Israel espiritual, em todas as épocas. Nós somos o alvo mais amplo dessa promessa de restauração. E estamos cada dia mais próximos de vê-la cumprida, porque sua restauração final se dará na Volta de Jesus.
Mas precisamos entender pelo contexto desse capítulo, que antes da restauração, o Senhor fará uma uma sacudidura entre todo o Israel para separar os que têm apenas a aparência do trigo mas são apenas palha. Sobre esses, o Senhor dará seu justo juízo, para que sobre os que ficarem como fiéis, recebam suas promessas de restauração. Num panorama mais amplo, precisamos escolher um desses lados, e esse é o convite do livro de Amós.
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