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Em um aberto desafio a Deus, Nabucodonosor construiu uma estátua de 27 metros inteiramente de ouro. Era como se desafiasse a Deus: "se o meu reino era apenas a cabeça de ouro da estátua do meu sonho, agora vou fazer uma estátua inteira de ouro, mostrando que meu reino não passará". 

Manda reunir toda sorte de líderes de seu império e ordenou que todos se curvassem em adoração a essa imagem, novo símbolo do seu reino. No mesmo instante chega a notícia: "Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti, a teus deuses não servem, nem adoram a imagem de ouro que levantaste" (v.12).

Os amigos de Daniel eram compostos da mesma fibra espiritual do profeta. Sem pestanejar, se recusaram com pleno risco de morte a adorar a imagem. Vendo a determinação dos jovens, "se encheu de fúria e, transtornado o aspecto do seu rosto... ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais" (v.19). Jogaram os três jovens, mas espantado, o rei se levanta e descreve: "Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" (v.25). 

Um amor ao Cordeiro, o Filho de Deus, que seja tão verdadeiro, que "mesmo em face da morte, não amaram a própria vida". É nesse nível de amor por Jesus que nós precisamos chegar se quisermos nós mesmos encontrarmos o quarto homem que apareceu naquela fornalha de fogo. Daniel está preparando o terreno para as revelações que ainda virão.

Leia Daniel 3 #RPSP