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Continuamos na do capítulo 8, e agora Ezequiel é levado a uma das entradas do templo onde estavam 25 homens, aparentemente os mesmos que ele havia visto adorando o Sol (Ez.8:16). Ezequiel consegue identificar dois deles - eram príncipes do povo, líderes conhecidos seus que ficaram em Jerusalém.

O Senhor diz que eles são os que "planejam o mal e dão conselhos perversos nesta cidade" (v.2 NVT). Parece que eles estavam felizes pelos que foram deportados, e planejavam construir casas para si. No que parece ser uma expressão da época, eles estavam se comparando à carne numa panela, ou seja, eles agora eram a carne, a parte mais preciosa de Jerusalém, sua panela que os protegeria (ver NVT e NTLH).

Assim, Deus diz a Ezequiel que profetize, pois sabia os pensamentos deles, e que eram os culpados pelos mortos da cidade. Sentiam-se seguros agora, mas sobre eles viriam os juízos de Deus pela guerra, pois haviam rejeitado o Senhor para viver como os povos de Canaã. Enquanto Ezequiel profetizava, um dos príncipes da visão morreu, e ele se angustia pensando que seria o fim do seu povo.

É aí que Deus explica que ele tiraria esses perversos de Jerusalém, mas traria os exilados de volta com um coração convertido, e eles removeriam os ídolos e todas as abominações. Assim, eles seriam o seu povo, e o Senhor o seu Deus. Mas os que não se arrependessem, "farei recair sobre eles as suas obras". Essa é a mesma promessa do Apocalipse para os últimos dias, àqueles que irão para a Nova Jerusalém (Ap.21).

Leia Ezequiel 11 #RPSP