Em Ezequiel 12, o profeta recebe 5 revelações sobre a iminente destruição em Jerusalém e o exílio dos restantes. Ele deveria encenar publicamente a fim de que seus irmãos no exílio vissem tudo o que aconteceria, e quando se cumprissem as profecias, eles cressem.
Apesar de Ezequiel já ser considerado profeta entre eles, ainda não acreditavam que os juízos sobre a destruição de Jerusalém se referiam para a sua época, mas para um tempo distante. Deus os chama novamente de "casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, tem ouvidos para ouvir e não ouve" (v.12).
Fazendo Ezequiel se mudar com uma bagagem de exílio, Deus mostrava a última invasão de Jerusalém, e que todos iriam para o exílio. Especificamente o rei Zedequias tentaria fugir, mas seria apanhado, levado à Babilônia e morreria lá, mesmo sem vê-la - significando a perda dos seus olhos, como aconteceu (ver 2Re.25:7). Por fim, diante de guerra, fome e doenças, sobreviveriam poucos e que seriam dispersos.
Apesar de todas essas revelações, eles repetiam um ditado: "prolongue-se o tempo, e não se cumpra a profecia". Diziam que Ezequiel "profetiza de tempos que estão mui longe" (v.27). Então, agora ele deveria dizer claramente: "Assim diz o Senhor Soberano: Não haverá mais demora. Agora cumprirei todas as minhas palavras" (v.28 NVT). Corremos o risco de repetir o mesmo erro de Israel no exílio, achando que as profecias da Palavra de Deus ainda são para "tempos mui distantes", quando os sinais revelados estão claramente diante de nós.
Leia Ezequiel 12 #RPSP