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O Senhor inspira Ezequiel com um enigma em forma de parábola sobre duas águias e uma videira que brotou dos ramos mais altos de um cedro. A primeira águia é o rei da Babilônia, o cedro é o povo de Israel, e seus ramos mais altos são seu rei e seus príncipes.

A primeira águia, Babilônia, levou os ramos mais altos, ou seja, a realeza de Israel para sua terra. Ao plantá-los, gerando uma videira, permitiu que uma porção sobrevivesse. Mas quando a videira estendeu seus ramos para a segunda águia, o Egito, Deus mostrava o povo de Judá buscando o auxílio do Egito contra Babilônia, mas isso fracassaria. A primeira águia (Babilônia) arrancaria a videira (os remanescentes em Jerusalém) pelas raízes.

O povo em Jerusalém não entendia que seu problema não era militar, mas espiritual, e não seria resolvido com uma aliança política, mas renovando a aliança com Deus. Por isso, o Senhor encerra prometendo que cortaria dos ramos, "o renovo mais tenro", e o plantaria de novo em Israel. Ou seja, Deus restauraria um remanescente que voltaria a crescer e dar frutos excelentes. E todas as árvores, ou seja, todos os reinos, saberiam que o Senhor fez tudo isso.

Ezequiel 17 nos mostra o erro de procurarmos soluções humanas para um problema espiritual. Como diz Paulo, "a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim… contra as forças espirituais do mal" (Ef.6:12). Nossas maiores lutas são espirituais, e nunca vamos vencê-las com soluções humanas, mas restaurando nosso relacionamento com Deus.

Leia Ezequiel 17 #RPSP