Depois da primeira invasão a Jerusalém, Nabucodonosor levou muitos cativos, dentre eles o profeta Daniel. Mas numa segunda invasão, enquanto Jeremias ainda estava em Jerusalém profetizando para que o povo que ficou se arrependesse para que Deus lhes poupasse a vida e a cidade, um segundo grupo de 10 mil deportados foi enviado à Babilônia. Dentre eles, estava Ezequiel. Um jovem com cerca de 25 anos, filho de sacerdote.
Perto do quinto ano do seu exílio em Babilônia, Ezequiel tem uma visão incrível, dinâmica, gloriosa e cheia de detalhes que ele começa a descrever de forma vívida neste capítulo 1. As imagens são muito além de qualquer realidade conhecida. Há quatro querubins que cercam o trono de Deus, com formas e composições como seres de outro mundo. E "acima deles estendia-se uma superfície como o céu, brilhante como cristal" (v.22).
Acima deste céu, havia algo como um trono, e "no trono, bem no alto, havia uma figura semelhante a um homem", "rodeado por um aro luminoso, como arco-íris que resplandece entre as nuvens num dia de chuva. Essa era a aparência da glória do Senhor para mim" (v.26,28). Ezequiel vê a manifestação da glória de Cristo! A cena é inefável, e ao ver ser glorioso no trono, ele desmaia.
Deus estava se revelando por meio de Ezequiel ao povo exilado na Babilônia. Eles não haviam sido abandonados; não estavam sós! A glória de Deus se revelou ali, acompanhando seu povo. O arco íris que circunda o trono de Cristo é o mesmo que apareceu depois do juízo do dilúvio como garantia de que Deus não destruiria os que sobreviveram, mas teria misericórdia. Assim como o povo de Judá, mesmo quando sofremos pelas consequências dos nossos pecados, o Senhor não nos abandona. E Ezequiel estava sendo comissionado com essa primeira visão para ajudar a orientar o povo que sofria por ter deixado o Senhor para voltar para Ele.
Leia Ezequiel 1 #RPSP