Listen

Description

Depois de tanto esperar pelo arrependimento, e como eles continuavam deliberadamente no pecado (v.24), a "taça da iniquidade" de Israel estava ficando cheia, e o limite da misericórdia do Senhor estava para ser ultrapassado. Por isso, o Senhor diz: "tirarei a minha espada da bainha" - a destruição de Jerusalém viria com a total permissão do Senhor, e seria completa.

Para mostrar aos exilados que a destruição de Jerusalém era permissão do Senhor, Ezequiel deveria mostrar até o caminho por onde viria o ataque (v.19,20). Assim, vendo tudo acontecer do exílio, saberiam que tudo foi consequência de suas transgressões, e apenas eles estariam a salvo em Babilônia, como Deus havia ordenado por Jeremias.

Por mais terrível que fosse, essa era a única forma de gerar conversão nos exilados, para que finalmente surgisse uma geração que respeitasse o Senhor, e abandonasse as abominações de Canaã. Zedequias, o rei atual, perderia sua coroa, e Jerusalém seria reduzida a ruínas, "até que viesse aquele a quem ela realmente pertence de direito", ou seja Jesus - Ele é o verdadeiro rei do povo de Deus.

Ezequiel 21 possui um paralelo incrível: pois a mesma espada que trouxe a destruição de Jerusalém, será desembainhada nos últimos dias para destituir o falso príncipe deste mundo (Jo.12:31), "profano e perverso", "cujo dia virá no tempo do seu castigo final". A terra também será reduzida à ruínas, "até que venha aquele a quem ela pertence de direito", e ela será entregue a Cristo.

Leia Ezequiel 21 #RPSP