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Para chamar a atenção dos exilados e fazê-los entender a história de suas corrupções como parte do plano para levá-los ao arrependimento, o Senhor descreve a história de seu povo como duas irmãs que acabaram se tornando prostitutas: Samaria como Oolá (Israel), e Jerusalém como Oolibá (Judá) (v.4).

Essa linguagem da infidelidade contra o Senhor como prostituição, já havia sido usada desde Isaías. O texto é muito forte, e mostra como desde o início, seu povo se corrompeu, nunca esquecendo o politeísmo que aprendeu no Egito. A primeira a se corromper foi Oolá, ou seja Israel, que adotou os deuses assírios, traindo ao Senhor. 

Judá seguiu o caminho de sua irmã, e fez pior do que Israel. Começou invejando os assírios e depois os babilônios, mas nunca se esquecendo do politeísmo egípcio. É assim que o Senhor promete agora trazer sobre Jerusalém, os mesmos "amantes" com os quais se corrompeu. Ou seja, os assírios e babilônios viriam para a destruir. Deus explica que essa era a forma de acabar com a infidelidade do seu povo.

Essa mesma linguagem de corrupção de adultério é reaplicada em Apocalipse para se referir a corrupção religiosa dos últimos dias. A permissão do Senhor para a destruição de Jerusalém por causa da sua prostituição, serve de símbolo para mostrar que a corrupção do mundo contra Deus também será julgada, e seu povo é chamado a abandonar a prostituição de Babilônia antes que venham seus juízos sobre a terra (Ap. 18:3-5).

Leia Ezequiel 23 #RPSP