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Depois da última profecia sobre a destruição final de Jerusalém, o Senhor direciona agora sua palavra contra as nações iníquas de Canaã, e que já haviam recebido profecias desde Isaías. Mas apesar da espera do Senhor, não houve arrependimento. Assim, Ezequiel inaugura uma nova sessão do livro, com profecias sobre as outras nações, e aqui contra quatro: Amom, Moabe, Edom e a Filístia.

Amom, Moabe e Edom, eram todas nações parentes de Israel, e seus antepassados conheciam o Senhor, mas eles rejeitaram a Deus e se tornaram povos iníquos e idólatras, adotando os falsos deuses de Canaã. Já os filisteus, tinham uma antiga história de rivalidade contra o povo de Israel, e por diversas vezes tiveram a oportunidade de se arrepender, mas não quiseram.

Os amonitas estavam comemorando a destruição de Israel, do seu santuário e o fato de eles terem sido deportados para o exílio. Já os moabitas diziam que Judá era "como todas as nações". Os edomitas e os filisteus receberiam retribuição por terem sido povos vingativos. Assim, é Deus quem promete a justiça que eles mereciam receber. Dessa forma, esses povos conheceriam que era o Senhor.

Por meio de Ezequiel Deus está mostrando que sem o arrependimento, não haverá injustiça que fique impune. Os juízos de Deus sobre esses vários povos, também simboliza o juízo de Deus sobre as nações do mundo antes da volta de Jesus e são bem explicados por Jesus quando disse que "no dia do juízo, vocês prestarão contas de toda palavra inútil que falarem". 

Leia Ezequiel 25 #RPSP