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Nos dois capítulos anteriores, Ezequiel recebeu profecias sobre a destruição do Egito. Mas é provável que devido à sua grandeza e poderio, os egípcios não acreditassem que sua nação pudesse ser assolada como Deus prometia. 

E a partir daí, mostra que houve uma outra nação que havia sido ainda maior do que o Egito, mas sobre a qual o Senhor também havia entregado aos seus juízos. Essa nação foi a Assíria, que durante muito tempo chegou a ser o reino mais poderoso do mundo antes da Babilônia, e chegou a conquistar o próprio Egito. Mas para mostrar a sua queda, o Senhor representa a Assíria a um cedro no Líbano, uma árvore monumental e muito conhecida na época. 

E assim como a Assíria, era este cedro grandioso, que apesar da sua grandeza a importância, caiu, o Senhor queria mostrar ao Egito que não importava o seu tamanho - sua palavra certamente também se cumpriria contra eles. Portanto, a queda da Assíria era também a promessa da queda do Egito. 

Por meio de Ezequiel o Senhor revela o seu domínio soberano sobre a história desse mundo, e ao mesmo tempo, estamos nos preparando para as profecias de Daniel, em que essa visão da passagem dos reinos do mundo culminará com a vinda do reino de Deus, em que Cristo governa em justiça para sempre. Mas nesse reino não haverá espaço para os orgulhosos, assim como "Faraó e toda a sua pompa" (v.18). Ezequiel 31 mostra o cumprimento do provérbio que diz: "Os orgulhosos são detestáveis para o Senhor; certamente serão castigados" (Pv.16:5).

Leia Ezequiel 31 #RPSP