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Agora derrotado e sem pátria, o povo olhava para um futuro cheio de incertezas sobre sua sobrevivência e até a perda da sua identidade como povo de Deus. Assim, Ezequiel é levado em visão, e deixado bem "no meio um vale que estava cheio de ossos" (v.1). Nesse cenário de morte e desolação, que representava bem a situação e os sentimentos dos israelitas, o Senhor lhe pergunta: "Acaso, poderão viver esses ossos?". 

Então, Deus diz para que Ezequiel profetize para que os ossos ouvissem: "Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis" (v.5,6). E aconteceu um milagre! Dos ossos, tecido por tecido foram se formando até que surgiram corpos que os revestiram completamente! Mas os corpos não tinham vida. Portanto, Ezequiel profetiza: "Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam" (v.9). 

O próprio Deus explica o que tudo aquilo queria dizer. Aquela situação terrível do exílio, em que eles se sentiam seus ossos secos e sem esperança, não era o fim! Deus faria um milagre de recriá-los, e eles teriam vida, muito além da vida de apenas existir, mas uma vida espiritual, movida pelo Espírito Santo, e assim retornariam para sua terra.

E os últimos versos do capítulo são ainda mais especiais, porque numa profecia de dupla aplicação, ao mesmo tempo em que promete a restauração do seu povo, o Senhor fala da eternidade com Davi reinando sobre eles e sendo seu único pastor, que na verdade é um símbolo para representar Jesus.

Leia Ezequiel 37#RPSP