Ezequiel 40 inaugura uma nova e última sessão do livro que se estende até o seu fim. Não só o Senhor prometeu devolver a terra ao povo de Israel, mas agora promete devolver a sua própria presença entre eles, e isso se daria como sempre se deu, por meio do templo, o Santuário, que era o santo local de habitação do Senhor entre o seu povo.
Quando o primeiro templo estava para ser construído, o Senhor explicou a Moisés qual era o seu propósito: "E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles" (Êx.25:8). Deus habitava ali, e ao mesmo tempo, oferecia um sistema de sacrifícios que absorvia os pecados dos israelitas e lhes oferecia perdão para santificá-los - era um simbolismo do sacrifício de Jesus. Deus estava de novo oferecendo-lhes não só o perdão, mas o próprio sistema sacrifical que poderia mantê-los sempre na presença de Deus.
Para nós, Jesus já veio, e já se ofereceu para perdoar os nossos pecados. Depois de sua morte, Cristo foi aos céus, e o livro de Hebreus nos diz que ele subiu para iniciar seu ministério em um santuário celestial. Ou seja, por meio do seu sacrifício, é Jesus quem realiza a manutenção do nosso relacionamento com Deus no Céu.
Na verdade, Jesus é o nosso sacrifício para reatar o nosso relacionamento com o Senhor - uma oferta perfeita, e que já foi ofertada na Cruz e aceita por Deus. Mas assim como foi com os israelitas, tudo depende de nossa decisão de nos arrependermos e viver essa nova aliança que Jesus estabeleceu por meio do seu sangue.
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