Em Ezequiel 42, há dois momentos em que são feitas observações que são essenciais de serem notadas e possuem valiosas lições. Observe como o ser celestial é bastante cuidadoso em classificar aquilo que é santíssimo, o que é santo e que não se pode misturar com o que é comum. Até as roupas dos sacerdotes deveriam ter um uso exclusivo. E ainda quando terminou de medir o santuário na sua área externa, o homem da visão explicou a Ezequiel que era "para fazer separação entre o santo e o profano" (v.20).
Santo significa separado. É algo que não pode ter outra aplicação, exceto para Deus. Observe que a estrutura do Santuário apontava para a santidade de Deus. A santidade parecia aumentar à medida que se aproximava mais e mais da presença do Senhor.
Santificação, portanto, é o processo de se separar deste mundo, abandonando seus pecados, e nos tornando cada vez mais semelhante à Jesus. É uma obra operada pelo Espírito Santo, enquanto mantemos nossa atenção voltada para Jesus.
Assim, a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, não é, então, a obra de um momento. Mas perdura durante toda a vida, e a cada dia que nos aproximamos de Deus, somos mais e mais transformados à sua semelhança - isso é santificação. Se quisermos chegar ao Céu, precisamos nos submeter a esse processo tão especial de preparação. A santificação nos faz de novo um reflexo de Jesus, e assim, poderemos ser restituídos à alegria da sua presença. Sem esse processo, "ninguém verá o Senhor".
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