No conjunto de restaurações que o Senhor está trazendo para o Seu povo de Israel Deus diz que o povo deveria fazer "uma oferta ao Senhor, uma porção santa da terra" (v.1). E esse território seria consagrado ao Senhor, como Ele disse: "ali estará o santuário" (v.3).
O Senhor também restaura aqui os cordeiros que o povo deveria dar para os sacrifícios, mantendo os rituais do santuário que simbolizavam a morte de Cristo (v.15-17). A festas fixas deveriam voltar a ser celebradas, e todas elas também simbolizavam o plano da redenção. O Senhor restabelece as ofertas de ano novo, a Páscoa e a Festa dos Tabernáculos. Todas essas mantinham a memória de que Deus era o seu verdadeiro libertador. A Páscoa lembrava o livramento da morte, e voltar a morar em barracas, mostrava humildade e lembrança de onde vieram pela mão do Senhor.
Mas Jesus se tornou o cordeiro pascoal para o perdão dos pecados. Por isso, nenhum cordeiro precisa ser morto hoje, e nenhuma dessas festas é celebrada, como diz Paulo, "porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1Co.5:7). No lugar dessas festas simbólicas, Jesus estabeleceu a santa ceia.
Como Paulo também explica: "Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha" (1Co.11:26). E ao dizer "até que ele venha", Paulo explica que Jesus não só morreu por nós, mas está voltando para buscar a recompensa pelo seu sacrifício: você e eu. Não podemos nos esquecer, e precisamos nos preparar.
Leia Ezequiel 45 #RPSP