Nesta grande sequência de restaurações, o Senhor explica de forma mais detalhada como seriam os sacrifícios e as ofertas. E é importante não perder de vista que apesar do detalhamento, todos esses elementos em conjunto formavam uma grande parábola que explicava de forma prática a base do Plano da Redenção, tipificando o sacrifício de Jesus. Ali, tudo formava um sistema simbólico para a salvação pela fé.
Nesse sentido, uma das figuras mais importantes da nação era o príncipe do povo, o rei, que por sua influência, inspirava a nação a manter a santidade do sistema de adoração. Nos sacrifícios diários, apesar de ser líder do povo, o rei entrava com todo mundo, como sendo igual a todos eles. A descrição dá uma sensação de igualdade (v.10).
As especificações sobre o comportamento exigido por Deus para o futuro rei do povo de Israel nos apontam também para o modo de proceder de Cristo enquanto esteve com os discípulos. Os evangelhos relatam o flagrante de eles disputarem uma posição maior do que a dos outros nas esperanças que alimentavam de como estariam no futuro reino de Deus.
Apesar de Jesus ser o próprio Criador, para Deus, o sinônimo de grandeza está na humildade, assim como foi a vida de Seu Filho enquanto esteve neste mundo (Filipenses 2:5-8)- nascendo em Nazaré e sendo filho humano de um carpinteiro. E apesar de estar hoje no Céu e ser o Rei do Universo, o coração de Jesus continua da mesma forma, simples, amável e muito humilde. Humildade é que é grandeza diante de Deus.
Leia Ezequiel 46 #RPSP