Já comissionado como profeta, Ezequiel recebe uma nova revelação de Deus para sua missão de advertir seu povo a fim de levá-los ao arrependimento e a uma experiência de conversão. Para isso, o Senhor profetiza por meio dele ao que aconteceria à Jerusalém, que em breve seria destruída pela teimosia deles em não ouvi-Lo.
Ezequiel deveria montar uma simples maquete, com um tijolo para representar Jerusalém cercada pelos exércitos de Babilônia. E o próprio profeta deveria interpretar um papel nada agradável e humilhante, a fim de representar a iniquidade de Israel e Judá, e as consequências dos seus pecados. Ele ficaria amarrado por mais de um ano e deitado de um lado para representar a maldade de Israel e mais de um mês e deitado do outro lado para representar a maldade de Judá, e então profetizar contra Jerusalém. Comeria alimento cozido em fezes e com escassez de água.
Pode parecer estranho essa encenação exigida por Deus ao profeta, mas assim o Senhor chamaria a atenção dos exilados para saber o que seus pecados causariam. E para mostrar a futura fome que sofreria Jerusalém durante o cerco por sua rebeldia em não se render.
O Senhor estava fazendo de tudo para chamar a atenção do seu povo para o que aconteceria com os sobreviventes de Jerusalém por sua teimosia. Os exilados veriam o cumprimento dessas profecias a fim de nunca mais repetir os mesmos erros que causaram a destruição do seu país. E assim, o Senhor queria um povo arrependido e convertido, a quem pudesse restaurar.
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