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Da série de juízos sobre Israel, no capítulo 6 o Senhor ordena a Ezequiel que profetize contra os montes. Como parte das suas corrupções, a nação acreditava que certos locais abrigavam as divindades cananitas, e espalharam inúmeros altares, imagens de ídolos e altares de incenso aos falsos deuses de Canaã nos seus arredores - em montes, ribeiros, debaixo de árvores e nos vales. 

A profecia também parece um protesto de Deus contra seu povo, pois como este não lhe ouvia, só restava falar aos montes, onde eles adoravam os falsos deuses, sobre os males que tais locais testemunhariam com a morte dos seus adoradores. Pois, sem a proteção do Senhor a quem rejeitaram por esses ídolos, a guerra os alcançaria, e muitos morreriam nos mesmos locais onde adoravam suas divindades. 

Mas, na sua misericórdia, o Senhor prometeu: "Então, se lembrarão de mim os que dentre vós escaparem entre as nações para onde foram levados em cativeiro; pois me quebrantei por causa do seu coração dissoluto, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que se prostituíram após os seus ídolos. Eles terão nojo de si mesmos, por causa dos males que fizeram em todas as suas abominações" (v.9).

Os sobreviventes lembrariam de toda a maldade que cometeram e que causaram tanta tristeza ao coração de Deus, e que, por fim, trouxeram a própria destruição. Chegando finalmente a essa conclusão, teriam "nojo de si mesmos" ao reconhecer as suas abominações. Sentir nojo de si, seria um importante sinal de arrependimento.

Leia Ezequiel 6 #RPSP