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Continuando a visão do capítulo anterior, Ezequiel ouve agora uma voz que gritava chamando 6 executores dos juízos de Deus com "armas esmagadoras nas mãos" (v.2); e entre eles, um homem com material de escrever. Ele deveria marcar com um sinal a testa de todos os fiéis, para que os executores não lhes fizessem dano, mas fossem preservados.

Ezequiel 9 é essencial para entendermos que os juízos de Deus, desde há muito anunciados por seus profetas, ao mesmo tempo em que clamavam por arrependimento, não seriam derramados de qualquer forma. Primeiro, o Senhor preservaria todos os que lhes foram fiéis, que se arrependeram e que sempre sofriam por ver a perversidade de seus irmãos em tantas abominações.

Os executores representavam a última invasão babilônica à Jerusalém, que dessa vez seria completamente devastada, e com grande mortandade. Ao entender isso, Ezequiel fica chocado, e pergunta se Deus permitiria a destruição do restante de Israel. E Deus respondeu: "A iniquidade da casa de Israel e de Judá é excessivamente grande, a terra se encheu de sangue, e a cidade, de injustiça" (v.9). Ou seja, não havia mais solução; "sobre a cabeça deles farei recair as suas obras" (v.10).

Ezequiel 9 é reaplicado em Apocalipse 7 com o mesmo propósito. Nos últimos dias, antes que os juízos de Deus sejam derramados, o Senhor separará todos os seus fiéis, e não havendo mais solução para os demais que não se arrependem, seus juízos devolverão o mal àqueles que o praticaram, impedindo-os de prosseguir.

Leia Ezequiel 9 #RPSP