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Gênesis significa exatamente o que as primeiras palavras do livro querem dizer: o início, ou seja, a gênese do mundo e da humanidade. Sabe-se que a primeira forma de transmitir a história da criação e queda do homem, era feita por meio da tradição oral. Assim, foi o próprio Adão o primeiro a contar a seus descendentes a história da criação e sua queda, e esse relato foi passando pela tradição oral, até que Moisés, inspirado pelo Espírito Santo, montou o relato escrito que encontramos no livro de Gênesis.

Nesse relato, encontramos os 7 atos criadores de Deus, cada um correspondente a um dia da criação. E todos eles permeados com uma conclusão do próprio Criador em cada etapa: "e viu Deus que era bom". E então, encerrando o relato da criação até o sexto dia, conclui o Senhor: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom". Foi a criação do homem que levou seu Criador a enxergar o conjunto de sua obra como "muito bom".

Observe que estamos no sexto dia da criação do mundo, ou seja, não havia pecado ou sombra de maldade. Tudo era perfeito, "muito bom", exatamente como havia planejado o Criador. E foi assim, em meio à perfeição e ausência de pecado que Deus deu três ordens ao ser humano recém criado (v.28,29): 1) Sejam férteis e multipliquem-se; 2) Encham e governem a terra, como diz a NVT, dominando inclusive sobre toda a criação; 3)Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês (v.29).

"E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia" (v.31). Para coroar sua criação, Deus separaria o dia seguinte para ser um lembrete eterno do seu laço e autoridade sobre a criação. E também um período para que o próprio Criador viesse visitar o nosso mundo, e como Pai, pudesse se relacionar conosco como seus filhos. É em Gênesis 2 que encontraremos o ápice que encerra a semana da criação.