Gênesis 4 continua o relato da vida de Adão e Eva após a queda relatada no capítulo 3, mas inicia com um detalhe importante. Ao ter seu primeiro filho, Eva expressa gratidão a Deus ao dizer que deu à luz "com o auxílio do Senhor".
Gênesis 4 nos diz que "no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe das primícias do seu rebanho, e da gordura deste" (v.3,4). Mas por que Deus não atentou para a oferta de Caim? O capítulo ainda detalha a reação dele ao perceber que sua oferta não foi notada por Deus como a de Abel, seu irmão: "Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante" (v.5). Caim ficou em extremo desgostoso por Deus não ter aceitado sua oferta mas a de seu irmão.
Esse padrão de ser como Abel ou Caim será explorado ao longo das Escrituras para nos explicar o que acontecerá sempre que deixarmos de viver pela fé, confiando nas definições de Deus, e quisermos redefinir o que é melhor aos nossos próprios olhos.
Gênesis 4 nos convida a refletir sobre a qual das duas descendências nós vamos escolher pertencer. Se a de Sete, que a exemplo de Abel invocava o nome do Senhor e reconhecia a Sua autoridade, ou a de Caim, que até chegou a ofertar a Deus, mas segundo o que melhor lhe parecesse aos próprios olhos. Abel estará entre os salvos no dia da ressurreição, mas Caim entre os perdidos no dia do juízo. De um exemplo ou do outro teremos o mesmo fim que eles tiveram: para a vida eterna, ou para o juízo. Cabe a nós escolher.