Das profecias que o Senhor deu a Isaías antes de Jeremias, encontramos também os capítulos 15 e 16 para o povo de Moabe. Eles, assim como os amonitas, eram parentes dos israelitas. Enquanto Israel era descendente de Abraão, Moabe e Amom foram os filhos do sobrinho de Abraão, Ló, do terrível incesto com suas filhas, depois que escaparam de Sodoma.
Apesar do parentesco e conhecerem o mesmo Deus, os moabitas se tornaram uma nação politeísta, ao ponto de praticar sacrifícios humanos (2Re.3:27). Mesmo assim, Isaías disse que Deus queria salvá-los, mas registra: "Temos ouvido da soberba de Moabe, soberbo em extremo; da sua arrogância, do seu orgulho e do seu furor; a sua jactância é vã" (Is.16:6).
Em Jeremias 48, descobrimos que esse orgulho seria a causa da sua destruição (v.7,26,29,30,42). Os moabitas rejeitaram o arrependimento e se engrandeceram contra Deus, confiando nas suas obras e nos seus tesouros. E mantiveram os sacrifícios e incenso aos seus falsos deuses. Apesar de tudo, Jeremias 48 mostra que Deus abateria o orgulho dos moabitas com fortes destruições, e termina com esperança para eles nos últimos dias, depois de muito sofrimento.
Orgulho é independência de Deus. É achar que não é preciso obedecer ao Senhor para guiar nossa vida - esse pecado lhes causaria destruição e extremo sofrimento. Como disse C. S. Lewis: "O orgulho é o estado mental mais oposto a Deus que existe". A independência de Deus destruiu os moabitas, e se seguirmos esse curso, certamente nos destruirá.
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