Sem nenhum outro plano de fuga, agora diz o capítulo: "Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor" (v.3). Nínive era uma cidade tão grande que demorava 3 dias a pé para percorrê-la. E nem havia terminado, quando os ninivitas deram ouvidos (v.4) e a notícia de que Nínive seria destruída chegou aos ouvidos do rei.
"Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor" (v.5). Não só os homens, mas até os animais de nínive deveriam jejuar, se humilhar e clamar a Deus! O rei ordenou ainda que todo mundo se convertesse.
E agora, temos um esclarecimento muito amplo dos princípios bíblicos dos juízos de Deus que tinham por intenção conter a propagação do mal, defender os oprimidos e livrá-los. Mas se o próprio anúncio do juízo alcançasse esse efeito, o juízo em si se tornaria desnecessário. Jonas não foi enviado com uma mensagem de arrependimento. O anúncio era muito simples e direto: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída" (v.4). Mas por quê Deus avisava? É aqui que encontramos o princípio: o desejo do Senhor é pela conversão. Mesmo o próprio anúncio dos seus juízos têm esse propósito.
Mas o que teria acontecido com os ninivitas caso eles não se arrependessem? E o que acontecerá conosco se não nos arrependermos? "Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda" (2Pe.3:11,12).
Leia Jonas 3 #RPSP