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Com o arrependimento dos ninivitas os juízos de Deus se tornaram desnecessários, e Deus mudou sua disposição para com eles, de forma que Nínive não seria mais destruída. E é com essa notícia que Jonas fica revoltado: "Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado" (v.1).

Jonas explica aqui que quando o Senhor lhe mandou ir a Nínive para dar sua mensagem de juízo contra ela, ele já não queria ir por temer que depois de profetizar os ninivitas se arrependessem. E sabendo que Deus é misericordioso, Jonas não queria profetizar algo que poderia não acontecer. 

Ou seja, Jonas sabia que a intenção do Senhor sempre é perdoar e salvar. E, talvez, receando sair por mentiroso, por profetizar algo que não aconteceria, o profeta preferiu fugir de Deus. A missão de Jonas consistia em salvar Nínive e o próprio profeta de si mesmo.  Não sabemos se Jonas se arrependeu. Mas fica evidente que tanto o povo de Nínive, quanto o próprio Jonas precisavam de uma experiência de conversão.

A lição mais profunda do livro de Jonas é a certeza que revoltou o profeta. Ou seja, de que Deus é "compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade". Sua história nos mostra que todos nós, cristãos ou não, somos carentes de uma renovação da nossa experiência diária de conversão. Mostra que Deus perdoa, e que sua intenção é sempre salvar. Salvar os outros por nosso intermédio, e por fim nos salvar de nós mesmos. Aprenda com Jonas da certeza que revoltava o profeta: "Deus perdoa".

Leia Jonas 4 #RPSP