Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento. Seu livro foi escrito no período pós exílio. O Santuário já havia sido reconstruído, e o sistema de adoração já estava em funcionamento. Portanto, Malaquias devem ter tido o seu ministério depois das mensagens dos profetas Ageu e Zacarias.
O Senhor traz mensagens de juízo fortíssimas aos sacerdotes: "Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo" (v.6). Eles estavam oferecendo a Deus animais que não podiam simbolizar o sacrifício do Messias. Deus estava tão triste, que chega a dizer: "Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta" (v.10). A situação era séria. O povo de Israel chegava a ofender a Deus e profanava o seu nome (v.12,13).
Deus não precisa de nosso dinheiro, do nosso tempo ou mesmo de nós. Como disse C. S. Lewis, Deus não quer nada de nós, ele simplesmente nos quer. Mas nosso egoísmo nos consome e nos afasta do Senhor. Nosso apego a esse mundo nos tira do Céu. É por isso que o Senhor se preocupa com o que Lhe ofertamos, não só dos nossos bens, mas do nosso tempo, do nosso louvor, da nossa leitura da Bíblia e da vida de oração. Nossa entrega a Deus é proporcional ao nosso amor por Ele.
Aprendemos essa importante lição: o que ofertamos a Deus de qualquer jeito, como mero ritual, não é aceito por Ele. Nossa felicidade depende do nosso relacionamento com Deus. Portanto, não dê a Deus algo que nem você mesmo aceitaria.
Leia Malaquias 1 #RPSP