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Só depois de "despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho" (v.23). Finalmente, Jesus conseguiu um tempo para ficar a sós e lidar com seu luto pela morte de João Batista buscando conforto em Deus por meio da oração. Por mais corrido que fosse o dia de Jesus, é incrível como Ele sempre priorizava os seus momentos a sós com Deus a fim de orar.

Por volta do pôr do sol Jesus começou a orar, e enquanto os discípulos faziam a travessia, "o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário" (v.24). Sabemos que alguns dentre os discípulos eram pescadores experientes, mas há tempestades na nossa vida, que mesmo toda a experiência que temos é insuficiente para vencer.

Enquanto todos estavam com medo, Pedro teve a iniciativa de experimentar e seu pedido foi atendido. Mas quando ele começou a andar sobre as águas, assim como Jesus, Mateus descreve: "Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!" (v.30).  O que fez Pedro afundar não foi a bravura das águas, mas sua distração. Pedro desviou o olhar de Jesus, e foi por isso que teve medo. E tendo medo, perdeu de vista a fé, e assim começou a afundar. Que lição isso nos traz para a vida!

Sempre que desviamos o olhar de Jesus, nossa distração substituirá nossa fé pelo medo, e ele nos fará afundar. Mas se mantivermos o olhar fixo em Cristo, ficaremos firmes com Ele, andando mesmo na ausência do chão.

Leia Mateus 14 #RPSP