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Vimos que a Assíria tornou-se uma ameaça a todos os povos do mundo antigo que vivam em Canaã e seus arredores, incluindo Judá e Israel. É com esse contexto que em Naum 2, ao mesmo tempo em que profetiza a destruição dos assírios faz promessas sobre a restauração de Israel.

"Eis que eu estou contra ti... arrancarei da terra a tua presa" (v.13). Ao decretar o fim do império assírio, Deus estava criando liberdade para as nações que eram ameaçadas por ele. É um arquétipo de toda a opressão que existe no mundo. Nínive representa todos reinos, nações e pessoas que tratam os outros como presas, e nos mostra que o Senhor se erguerá contra eles em juízo a fim de libertar quem eles oprimem.

Esse tipo de imagem é a mesma que encontramos em Apocalipse, ao retratar Israel como sendo perseguido e morto, e Babilônia como perseguindo o povo de Deus. Nesse sentido, reafirma a nós ainda hoje, que o Senhor se erguerá para defender o seu povo e dar fim ao reinado de injustiça dos impérios deste mundo, que como revela Apocalipse, sempre tiveram satanás como seu verdadeiro governante por trás das estruturas sociais e políticas.

Como disse o Apóstolo Pedro, ao relatar a vinda do Senhor em juízo para o mundo inteiro: "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2 Pedro 3:13). Jesus está voltando para estabelecer o Reino que começou a inaugurar no coração de cada pessoa que deseje sair de Nínive, e se mudar para Jerusalém, símbolo do reino de Deus.

Leia Naum 2 #RPSP