Logo no primeiro verso vemos um alarme: toque a trombeta. E é esse tom que o Senhor vem preparando o cenário para a breve invasão e destruição do seu povo. Não era o que Ele queria, e justamente por isso está avisando. E o Senhor mais uma vez explica o motivo: "porque transgrediram a minha aliança e se rebelaram contra a minha lei" (v.1).
Com muita falsidade, os israelitas ainda fingiam fidelidade a Deus, enquanto mantinham uma vida promíscua de adoração às entidades malignas de Canaã. É por isso que lemos nos versos seguintes: "A mim, me invocam: Nosso Deus! Nós, Israel, te conhecemos" (v.2,3) Veja, eles ainda invocavam a Deus, e diziam que o conheciam, mas era apenas uma religião de aparência.
Todo o sistema de Israel havia se tornado num reino de faz de conta. Viviam completamente independente de Deus. Israel estava para ser destruído por não ter mais a proteção do Senhor. E é com uma expressão muito triste que termina o capítulo, e isso explica tudo o mais: "Porque Israel se esqueceu do seu Criador" (v.14).
Precisamos entender que a mesma coisa acontece quando alguém se "esquece do seu Criador". A pessoa até pode ir à igreja e dar a sua oferta, mas ao voltar para casa, continua com seus bezerros de ouro pessoais. O pecado consome a nossa mente, e nos impede de perceber que caminhamos para a nossa própria destruição "porque nos esquecemos do nosso Criador". A não ser que escutemos agora o conselho do sábio Salomão: "Lembre-se do seu Criador antes… antes que seja tarde".
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