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O mesmo cuidado e amor que Deus declarou no capítulo anterior, reaparece em Isaías 42 de forma mais ampla e mais concreta. A profecia sobre a libertação do seu povo, apontando para Ciro, rei persa que libertaria os judeus da Babilônia, agora se torna mais clara como uma profecia de dupla aplicação também sobre Cristo, e incrivelmente destinada aos outros povos, que não eram de Israel: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (v.1).

Com uma só mensagem, Isaías profetiza duplamente que Ciro seria o libertador do povo de Deus do cativeiro babilônico, e Cristo que seria o libertador do povo de Deus, de qualquer nação, gentios ou judeus, do cativeiro do pecado. A dupla aplicação tem uma harmonia belíssima! 

Isaías disse que esse libertador sobre quem Deus poria Seu Espírito, seria guiado pelo Senhor para ser "mediador de uma nova aliança" para "abrir os olhos dos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão" (v.6,7). Então Mateus, em seu evangelho, relatou a cura de um endemoniado cego e surdo depois dizer que ali Jesus estava cumprindo Isaías 42, como prova de que ele era o Messias (Mt.12:15-22).

Isaías profetizou que Jesus seria compassivo, entendendo as nossas fraquezas, disposto a nos curar delas e nos libertar da prisão do pecado. Jesus é o cumprimento perfeito das profecias e do amor de Deus por nós.

Leia Isaías 42 #RPSP