Depois das mensagens de conforto e fortalecimento para seu povo, e de confrontar o sistema religioso baseado nos falsos deuses de Canaã, o Senhor se volta para determinar juízo sobre o reino da Babilônia, a grande referência desse falso ambiente religioso.
Deus explica que por causa dos pecados do seu povo, Ele utilizaria Babilônia como um instrumento de disciplina: "Pois eu estava irado com meu povo escolhido e, para castigá-los, os entreguei em suas mãos. Mas você não teve compaixão deles e oprimiu até os idosos" (v.7 NVT). Ao mesmo tempo, com os hebreus vivendo entre eles, foi permitido aos babilônios conhecerem o Senhor e deixarem esse nefasto sistema religioso.
Até o rei Nabucodonosor, que invadiu o povo de Deus, teve uma experiência de conversão (Dn.4), mas os seus descendentes, sabendo da existência do Senhor como único Deus verdadeiro, preferiram manter o estilo de vida de mentiras. Tomados de arrogância, rejeitaram a verdade de que o Senhor estava operando para salvá-los.
As profecias de Isaías 47 contra Babilônia imperial têm uma dupla aplicação com a Babilônia espiritual, descrita em Apocalipse, e símbolo do falso sistema religioso dos últimos dias, rico em enganos e que levará muitos à perdição. Os juízos de Isaías 47 são a base para os juízos de Deus sobre os falsos pastores e falsas igrejas dos nossos dias, que têm levados muitas pessoas a fazer da fé um mercado para ganhar dinheiro, crer em encantamentos e impedindo pessoas de conhecerem a Deus verdadeiramente.
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