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Depois dos juízos contra Babilônia, em Isaías 48 Ele se dirige ao seu povo que vivia lá. Como explicado, Deus se irou contra seu povo por seus pecados, e usou Babilônia como um instrumento de disciplina. Mas enquanto uma parte se arrependeu de ter perdido seu lar, a outra acabou copiando o estilo de vida dos babilônios, afastando-se mais de Deus.

É para esse segundo grupo que o Senhor fala aqui. Deus mostra que já sabia da dureza do coração deles, e, desde Moisés, fez questão de anunciar o futuro para servir de testemunho contra eles. O povo se apostatou com ídolos para rejeitar a Deus (v.5). O Senhor diz estar segurando sua ira para não exterminá-los. Tentou purificá-los pela "fornalha da aflição", "mas disso não resultou em prata" (v.10), eles não aprenderam a lição.

Por fim, Deus insiste com seus filhos que se adaptaram ao modo de vida babilônio que lhe escutem, pois ele destruiria Babilônia. "Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar" (v.17). Dá pra sentir a emoção com que Deus sente pena do seu povo: "Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como um rio, e a tua justiça, como as ondas do mar" (v.18).

O povo deveria viver em Babilônia, mas não viver como os babilônios. O mesmo se dá em nossos dias. Ensinou Jesus: "estamos neste mundo, mas não somos deste mundo". O convite final de Isaías 48 também é para nós: "saiam de Babilônia; Deus já pagou o preço de resgate do seu povo" (Cf.v.20).

Leia Isaías 48 #RPSP