Vamos nos aproximando do fim de Isaías, e o Senhor resume o que acontecerá ao seu povo em três partes. Primeiro, Deus diz o quanto insistiu para salvar a nação que ele separou, mas acabou que muitos o rejeitaram: "Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos".
Mas no lugar dos que o rejeitaram, o Senhor receberia filhos inesperados. O início de Isaías 65 é uma profecia sobre a rejeição de Israel e a adoção dos gentios como parte do povo de Deus: "Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que não me buscavam; a um povo que não se chamava do meu nome, eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui".
Na segunda seção, o Senhor diz que mesmo no meio de uma maioria que o rejeitou, havia uma porção fiel, e que Ele preservaria para si. Deus fará uma separação entre os que são realmente servos seus, e os que "se afastam do Senhor". Abençoaria os primeiros, e entregaria à própria sorte estes últimos.
Na terceira seção, Deus faz lindas promessas numa profecia de dupla aplicação. Parte se direciona a Jerusalém, e uma parte mais ampla fala do Céu: "Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas". Tudo será finalmente restaurado; nossa alegria será eterna na nova criação. Como no Éden, até os animais selvagens perderão seu instinto para serem novamente pacíficos e vegetarianos. Não se fará mais mal algum a ninguém, nem aos animais.
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