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Jeremias parece confuso, e talvez, indignado. Ele questiona por que o Senhor permite a prosperidade dos ímpios (Cf. Sl.73). Aparentemente, os maus vivam em paz, mesmo sendo falsos com Deus - pois mantinham uma religião de palavras, mas o coração longe do Senhor.

E Deus responde a Jeremias fazendo-lhe perceber que a sua visão era limitada. Não só as pessoas que Jeremias considerava ímpias prosperavam, mas até a sua família era má! Deus lhe revela que seus irmãos e a casa do seu próprio pai perseguiam o profeta - eram capazes de mentir para ele, dizendo coisas boas; logo, ele não devia confiar nem na sua família.

No fim, "não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque" (Ec.7:20). A misericórdia de Deus se estende sobre todas as pessoas porque todos nós precisamos dela. E é assim que Deus conclui Jeremias 12, mostrando que seus juízos tinham o intuito de ensinar o seu povo, que se afastou tanto, o caminho de volta: "Tornarei a compadecer-me deles e os farei voltar, cada um à sua herança, cada um à sua terra" (v.15).

Não só a nação de Israel, mas aqui Deus revela que seu desejo de salvar incluía a vizinhança de Canaã. Sim! Até os povos maus que ensinaram o povo de Deus a pecar eram alvo do seu amor. Se aquelas pessoas que ensinaram Israel a seguir Baal aprendessem a amar o Senhor, Deus os edificaria no meio do seu povo. Jeremias 12 é um dos capítulos que nos ensinam a amar os nossos inimigos. Se Deus não tiver compaixão dos ímpios, como nós entraremos no Céu?

Leia Jeremias 12 #RPSP