Jeremias 16 é a repreensão mais forte que vimos até agora neste livro. Depois de ter mostrado que a situação do povo não podia ser remediada, pois rejeitaram qualquer chance de arrependimento, o Senhor descreve como seriam terríveis as consequências do pecado. Deus chega a instruir Jeremias a não sofrer mais pelo povo: "não vás a lamentá-los, nem te compadeças deles; porque deste povo retirei a minha paz, diz o Senhor, a benignidade e a misericórdia" (v.5).
E caso questionassem: "Por que nos ameaça o Senhor com todo este grande mal? Qual é a nossa iniquidade, qual é o nosso pecado, que cometemos contra o Senhor, nosso Deus?" (v.10); ele deveria responder: "Porque vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses, e os serviram, e os adoraram, mas a mim me deixaram e a minha lei não guardaram. Vós fizestes pior do que vossos pais" (v.11,12).
Quanta dor desnecessária! O povo eleito pelo Senhor para ser um testemunho de felicidade, paz e harmonia sobre a terra preferiu viver as abominações de Canaã. Tornaram culturais a mentira, o adultério, o infanticídio e a imoralidade, e não queriam se arrepender.
Mas veja que incrível: apesar de esta geração ter rejeitado o Senhor, Ele esperava que os filhos deles, frutos do exílio, fossem um renovo do seu povo, aprendessem com os erros dos seus pais, e prometeu trazer esses filhos de volta para a terra e restaurá-los. Depois de tudo, Deus não desistiu! As pessoas podem ter desistido do Senhor, mas ele ainda queria salvar.
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