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Diferente de Isaías, Jeremias descreve algumas linhas biográficas mescladas com suas mensagens. É o que acontece no capítulo 20. Ele narra parte das perseguições que sofreu por pregar a mensagem de Deus e como ele reagiu a tudo isso.

Depois de ter anunciado a destruição de Jerusalém por causa dos pecados do povo, o presidente do templo ouviu essas mensagens, puniu Jeremias e o prendeu num tronco. Perseguido e humilhado apenas por dizer a verdade que recebeu de Deus, o profeta é libertado e agora anuncia mais claramente a invasão de Babilônia.

Depois de sofrimentos e humilhações por pregar a verdade, e por essas mensagens serem juízos tão duros que desagradavam a muitos, o profeta começa a pensar em não pregar mais: "Quando pensei: não me lembrarei dele e já não falarei no seu nome, então, isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais" (v.9). A reação é surpreendente! Seu coração queima e ele começa a sofrer por ficar calado, até não mais suportar. Pregar a verdade, era mais do que um dever; para Jeremias, era uma necessidade!

Jesus disse que "a boca fala do que o coração está cheio". O coração de Jeremias estava cheio da Palavra de Deus, então era impossível não falar. Mas e o nosso coração, do que o estamos enchendo para que fale nossa boca? Ao contemplar as pessoas à sua volta distantes de Deus num mundo prestes a receber os juízos profetizados para os últimos dias, seu coração também não queima, não se comove?

Leia Jeremias 20 #RPSP