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O mesmo presidente da sinagoga que feriu Jeremias e lhe prendeu num tronco fazendo-o sofrer e ser humilhado, agora é enviado pelo rei de Judá para pedir a ajuda de Jeremias, a fim de que ele clamasse a Deus por livramento, pois tudo o que tinha profetizado começava agora a acontecer. Babilônia finalmente chegou a Jerusalém, e eles já guerreavam fora dos muros da cidade.

Mas como buscavam a Deus apenas por remorso, ou seja, para não sofrer as consequências dos seus pecados e não por terem se afastado de Deus, os juízos eram necessários para permitir um arrependimento sincero. Se Deus apenas removesse os juízos, eles certamente voltariam aos seus pecados. Portanto, no lugar de livrar a cidade, disse o Senhor: "Pelejarei eu mesmo contra vós outros com braço estendido e mão poderosa, com ira, com indignação e grande furor" (v.5). O que estava acontecendo "era fruto das ações deles", por não se arrependerem.

Babilônia era agora instrumento de correção de Deus para o seu povo. E apesar de permitir a invasão e a destruição da cidade, por amá-los, o Senhor prometeu preservar a vida de todos os que desistissem da cidade, e se rendessem. No último instante Deus ainda usa Jeremias para estender sua misericórdia, querendo preservar vidas, ainda que viessem perdas materiais como lição. 

Afinal, do que adiantava ter Jerusalém sem Deus para governá-la? "Do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua salvação?". Às vezes, Deus permite certas perdas que na verdade são para nos salvar.

Leia Jeremias 21 #RPSP