Apesar de toda a destruição já profetizada como consequência dos seus pecados e de a guerra já ter iniciado, mais uma vez Deus promete restaurar os reis de Judá, da linhagem de Davi, se eles se arrependessem e praticassem a justiça: "Porque, se, deveras, cumprirdes esta palavra, entrarão pelas portas desta casa os reis que se assentarão no trono de Davi, em carros e montados em cavalos, eles, os seus servos e o seu povo" (v.4).
Deus prometeu a Davi que nunca lhe faltaria descendente que fosse rei, enquanto praticassem a justiça. Centenas de anos depois, o Senhor ainda está honrando sua promessa. Mas infelizmente, os seus descendentes se recusavam a ouvir (v.21). Josias, descendente de Davi, foi pai e avô destes últimos reis antes da invasão de Jerusalém, e ele próprio deixou um testemunho poderoso de conversão e restauração da adoração a Deus. Seus filhos tinham tudo para seguir seu exemplo, mas não quiseram.
Portanto, em Jeremias 22, o Senhor fala diretamente a cada filho de Josias e a seu neto, o último sucessor real, que pela falta de conversão deles, mantendo seus pecados, seriam finalmente invadidos pela Babilônia. Deus contrasta com o exemplo de Josias: "Julgou a causa do aflito e do necessitado; por isso, tudo lhe ia bem. Porventura, não é isso conhecer-me? — diz o Senhor" (v.16).
A prática da justiça está no centro de Jeremias 22. Não adianta ser filho de Josias se não viver como ele. Para Deus, não é o sangue ou nossa origem, mas as atitudes o que realmente importa.
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