Depois de tanto insistir com seu povo para o arrependimento, e vez após vez Deus ser rejeitado, em Jeremias 24 encontramos o relato de que tudo o que foi prometido se cumpriu. Babilônia finalmente invadiu Jerusalém e deportou ao cativeiro o rei e muitos do seu povo.
Depois da invasão, Jeremias tem uma visão sobre dois cestos de figos diante do templo, um cesto com figos muito bons, e outro com figos tão ruins que não se podiam comer. Com essa ilustração, Deus demonstrou a divisão do seu povo em duas partes: a parte enviada ao cativeiro, obedecendo a ordem de Deus para que se rendessem, seriam frutos excelentes, e a parte que ficou em Jerusalém seriam frutos estragados.
Da parte que aceitou a disciplina e foi para o cativeiro, essas mesmas consequências fariam parte do processo de amadurecimento e restauração deles, de modo que Deus prometeu abençoá-los no exílio e fazê-los voltar à sua terra no tempo devido. E finalmente, esse restante que retornasse, se voltaria para o Senhor de todo o coração - o exílio seria parte da sua cura espiritual. Deus transformaria a maldição em bênção.
Mesmo no ponto mais crítico da história de Israel, Deus usaria as consequências de suas escolhas para fazer seus filhos voltarem para Ele. Como diz Hebreus 12:5,6: "Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor...; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe". Deus nos ama tanto, que até as consequências dos nossos pecados Ele procura usar para nos salvar.
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