Em Jeremias 25 , o profeta relembra que já vinha pregando e chamando a todos ao arrependimento num ministério de 23 anos, desde os dias Josias: "e, começando de madrugada, eu vo-la tenho anunciado; mas vós não escutastes" (v.3 ARA).
O mesmo fizeram os outros profetas "quando diziam: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho e da maldade das suas ações" (v.5). Insistiam para que abandonassem os falsos deuses, mas nada adiantava, eles não queriam mais ouvir. Foi por isso que o Senhor finalmente prometeu que enviaria Nabucodonosor, rei da Babilônia, a quem Deus chega a chamar de "meu servo" - mesmo sendo um rei pagão, mas passaria por um processo de conversão, como relata Daniel.
É aqui que Jeremias profetiza que o cativeiro da Babilônia duraria 70 anos, e então seu povo, agora com um coração convertido, voltaria para sua terra. Ao mesmo tempo, o Senhor castigaria a iniquidade da própria Babilônia e dos demais reinos. Jeremias 25 também apresenta uma incrível profecia de dupla aplicação, retomada em Apocalipse 16 para falar da taça da ira de Deus com a qual trará juízo ao mundo inteiro, e à Babilônia; ali, símbolo do falso sistema religioso dos últimos dias.
Jeremias nos ajuda a compreender como se dará o juízo de Deus sobre a terra profetizado em Apocalipse. Só depois de tanto insistir, clamar, chamar ao arrependimento e as pessoas preferirem se apegar ao mal para não se arrepender, é que virá a justiça do Senhor sobre a terra. Mas hoje ainda é tempo para o arrependimento.
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