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Estamos no reinado de Zedequias, o último dos reis de Judá; todas as profecias anunciadas estavam em cumprimento. Nabucodonosor já havia invadido Jerusalém, levado os tesouros do templo e da casa real, e deportou o rei anterior e muitos do povo para Babilônia. A nação de Judá perdeu sua autonomia por desobediência, e agora era submissa aos babilônios.

É nesse contexto que o Senhor envia Jeremias utilizando um jugo no pescoço - instrumento que se põe sobre os bois para dominá-los para arar a terra. Esse símbolo era para mostrar aos reis de Canaã, e também a Zedequias, bem como aos líderes de Judá, que era da vontade de Deus que todos se rendessem à Babilônia - quem obedecesse, seria preservado, caso contrário, seria destruído. Se o povo não ouviu a Deus antes, que ouvisse pelo menos agora, nesse estado de dominação.

Jeremias também é levado a confrontar os falsos profetas que mentiam dizendo que os utensílios do templo seriam logo devolvidos. Na verdade, até o que tinha restado do templo seria levado também para Babilônia, mas retornaria no dia em que Deus assim quisesse.

Era um tempo de castigo. Depois de Deus tanto insistir, o único jeito foi remover sua proteção, e permitir-lhes receber as consequências - ilustrando o que o pecado faz conosco. Se insistirmos no erro, as consequências nos alcançarão. E se estamos vivendo as consequências, fazer de conta que elas não existem não ajudará em nada. Quanto antes reconhecermos e aprendermos com elas, mais rápido virá a nossa cura.

Leia Jeremias 27 #RPSP