Depois do chamado de Jeremias, o capítulo dois já começa com a mensagem de Deus para seu povo. Ele relembra os tempos mais antigos, quando Seu povo acabara de sair do Egito, e, por uma período, foi-lhe fiel, "Israel era consagrado ao Senhor". E quase em tom de constrangimento, Deus questiona: "Que injustiça acharam vossos pais em mim, para de mim se afastarem, indo após a nulidade dos ídolos e se tornando nulos eles mesmos…?".
É tocante ver o quanto Deus ama e o amor não correspondido lhe causa decepção. É como se Ele perguntasse: "o que eu fiz de errado para vocês se afastarem de mim?". Oh, meu Deus! O Senhor reafirma que deu bênçãos para fazer seu povo feliz, mas eles transformaram a bênção em abominação.
Deus chega ao ponto de comparar nações pagãs que nunca abandonaram suas falsas divindades, mas o seu próprio povo lhe deixou: "dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas". Agora viria a sede, e eles jogaram fora a água viva que Deus lhes dera. Todo pecado que cometemos é sempre para o nosso próprio prejuízo, e isso magoa o coração de Deus.
O pior de tudo, era que eles se recusavam a admitir: "ainda dizes: Estou inocente; certamente, a sua ira se desviou de mim. Eis que entrarei em juízo contigo, porquanto dizes: Não pequei". Deus está usando Jeremias para tentar fazer seu povo enxergar a sua real condição, pois nunca seremos curados das doenças que recusamos admitir que possuímos.
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